1ºANO PF - Prótese Fixa

 PREPARO+ LINHA DE TERMINO+ENCERAMENTO +MORFOLOGIA+REPOSIÇÃO DENTAL

Presente do 1º ano PF    

                                                  

        LISTA DE MATERIAIS 1º ANO PF         









CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 2020








                ENCERAMENTO PROGRESSIVO I

      PARA O ENCERAMENTO SIGA O “PASSO A PASSO”:

01— Recortar na altura cervical os dentes: 36 - Primeiro molar inferior esquerdo. 45 - Segundo pré molar inferior direito. 16 - Primeiro molar superior direito.   11 - Incisivo central superior direito.

02— Caso tenha recortado a mais os dente indo até a linha cervical, desenhar a linha cervical com o lápis 1mm a menor que a gengiva e então seguir....

03— Com o lápis riscar as bases recortadas de vestibular para lingual em terços.

04— Ainda com o lápis riscar sobre a base recortada uma linha de união entre todas as cúspides vestibulares dos dentes proximais e também entre as cúspides linguais ou palatinas.

05— Dos cruzamentos destas linhas para fora teremos a marcação das cúspides a seremenceradas com a primeira cor desejada.

06— Com cera pegajosa formar uma pequena camada de aderência.

07— Faça ainda estes riscos nos dentes contrários marcando a descida das cúspidesaté a cervical, marcando um parâmetro inverso.

08— Começamos o enceramento por vestibular na arcada mandibular e lingualna arcada superior formando cúspides que se elevarão até encostarem e encontraremo antagonista.

09— O molar superior em sua cúspide mesial se encaixa entre a cúspide mesial ecentral do molar inferior, a isto chamamos chave de molar.

10— A arcada superior inclui sobre a inferior, portanto a inferior possui uma inclinação paralingual acentuada.

11— As cúspides palatinas superiores incluem sobre as fossas e cristas marginais dos dentes da arcada inferior.


COLOCANDO NO ARTICULADOR (CHARNEIRA)




































COMPLEMENTO 2020
















































ESCULPIR DENTES 2020





























































RELAÇÃO - ÁGUA / GESSO
A – Modelo total gesso especial.......................................... 19 ml X 80grs.
B – Modelo total gesso pedra ............................................. 30 ml X 90grs.
C – Modelo total gesso especial com preparo removível.... 11 ml X 40grs.
D – Complemento total gesso pedra removível ...................17 ml X 50grs.
E – Modelo parcial gesso pedra ...........................................08 ml X 10grs.
F – Modelo parcial gesso especial com preparo removível..03 ml X 10grs.
G – Complemento parcial gesso pedra removível ...............05 ml X 15grs.
H – Modelo para metálico cerâmica (gesso especial)..........10 ml X 31grs.
I – Muflo número 3 (gesso pedra ou comum).......................15 ml X 45grs.
J – Montagem em articulador total (gesso pedra)..............1ªparte = 17 ml.
K - .....................                                                        .........2ªparte = 17 ml.

L – Montagem em articulador parcial (gesso pedra) ............       ...= 14 ml.


UTILIDADE DOS MATERIAIS DE MOLDAGEM

ALGINATO: (Irreversíveis).
        Possui uma reprodução regular, indicando que os detalhes e os pormenores serão reproduzidos menos satisfatoriamente, pois  isto, é utilizado durante a moldagem anatômica em Prótese Total, Prótese Parcial Removível e Prótese Fixa para obter modelos de estudos.
         É um hidrocolóide (algas marinhas) porém irreversível , é o único material de moldagem usado pelo técnico em Prótese Dental, cuja finalidade no laboratório é a reprodução de modelos.
ELASTÔMEROS: (Elásticos).
        Podem também ser chamado de materiais à base de borracha.
Classificação:
        Materiais elásticos e
                      Reação química irreversível.
Características:
Apresenta grande elasticidade, é um material não aquoso e borrachóide.
Quimicamente existem:
         Polissulfetos, silicones e poliéster.
         As alterações dimensionais são menores que as dos hidrocolóides, é mais resistente.

Apresentação:
        Pasta/pasta e
             Pasta/líquido.

Indicação:
        Moldagem de áreas retentivas, áreas dentadas. Técnica de dupla moldagem.

Confecção do modelo:
        O vazamento do modelo pode aguardar algum tempo variando com os diferentes tipos de elastômeros. Devemos seguir as instruções do fabricante.


Composição:
        Alginato de sódio, sulfato de cálcio, fosforo de sódio ou carbono de sódio, fluoreto de zinco alcalino e corante.

Manipulação:
        Proporção água/pó 1:1 (de acordo com o fabricante). Feita a mistura, espatular com vigor, até conseguir uma substância bastante homogênea. Uma relação pó/água aumenta a resistência mecânica, a resistência ao rasgamento e a consistência diminuindo os tempos de trabalhos e de presa, bem como a flexibilidade.

Tratamento do molde:
        O alginato sofre muito rapidamente alterações morfológicas e dimensionais. Deve-se evitar portanto, armazenar o molde mesmo que por um curto período de tempo, pois poderão ocorrer dois tipos de fenômenos:
Sinérese:  Exsudação de água, isto é, a perda de água da estrutura do gel, ocasionando a contração de moldes; portanto, aumento do modelo.
Embebição: É a absorção de água pela estrutura do gel e que é frequentemente acompanhada de expansão, portanto, diminuição do modelo.

Resumindo:
Sinérese = perda de água = = aumento do modelo.
Embebição = absorção de água == diminuição do modelo.

Remoção do modelo:
 Após a presa no molde, retirá-lo sob água corrente com movimentos brandos e lateralidade.




GESSO:
     
    Obtido pela trituração da gipsita que depois é submetida e elevação de temperatura para extrair a água do sulfato de cálcio. Dependendo do tipo de calcinação, teremos vários tipos de gesso.
Tipos de Gesso:

Gesso comum:
·        Calcinado a seco em caldeiras abertas.
·        Partículas com formas irregulares e
                                                           porosas.
·        Escoamento difícil.
·        Necessita de mais água para sua
                                                   manipulação.
·        Menos resistente.
·        Coloração branca.
·        Tempo de presa curto.
Utilidade:
         Preenchimento de muflos.

Gesso pedra:
         Calcinado lentamente com vapor em caldeiras fechadas sob pressão.
         Partículas regulares e crismáticas, mais finas e menos porosas.
         Escoamento fácil.
         Necessita de menos água para sua manipulação.
         Mais resistente.
         Coloração branca, creme e amarelada.
         Tempo de presa maior que a do gesso comum.
Utilidade:
         Modelo de estudo, antagonista e montagem em articulador.

Gesso pedra especial:
         Calcinado lentamente com vapor em caldeiras fechadas sob pressão.
         Partículas pequenas, necessita de pouca água para manipulação.
         Mais resistente que o gesso pedra.
         Maior tempo de presa que o gesso pedra.
         Contem modificadores de corres.
Utilidade:
         Confecção de Troquel.
Relação água/pó:
         O pó deve ser pesado.
         A água deve ser medida.
         Todos os dois, seguindo as instruções do fabricante.
Tempo de presa:
É o tempo que vai do início da mistura até o endurecimento final do gesso.
Cuidados com o gesso:
         Os pós de gesso devem ser armazenados em ambientes fechados e a prova de umidade e à temperatura ambiente. A quantidade em estoque deverá ser sempre de acordo com o gasto.


CERA



FINALIDADE:
       As ceras são largamente usadas em prótese odontológica, principalmente com a finalidade de reconstruir a forma anatômica perdida.
        Na cera através de escultura se reproduz a estrutura anatômica perdida.

TIPOS DE CERA:
                        Tipo A: Cera de baixo escoamento;
                        Tipo B: Cera média;
                        Tipo C: Cera mole.

COMPOSIÇÃO:
Ingredientes essenciais:
                        Cera de parafina, cera de carnaúba, corantes. Todos de origem natural, derivados de fontes minerais ou vegetais.


PROPRIEDADES TÉRMICAS:
                        As ceras para incrustações são amolecidas pelo calor;
                        A condutibilidade da cera é baixa;
                        O tempo para aquecê-la totalmente e uniformemente será igual como para esfriá-la à temperatura ambiente ou do corpo;
                        Possui elevado coeficiente de expansão térmica;
                        A cera para incrustações, expande e contrai termicamente, mais que qualquer outro material dentário, por grau de temperatura;
                        A cera é mais plástica em temperaturas mais elevadas.

DISTORÇÃO DA CERA:
                        A distorção da cera resulta das alterações térmicas e liberação de tensões. Estas tensões são induzidas pela tendência natural da cera em contrair no esfriamento, por bolhas de ar incluídas, por alterações de forma da cera durante a moldagem e pela manipulação, tais como escultura, repuxamento e remoção.
                        Na cera para incrustação, qualquer empenamento do padrão, resultará em falta de adaptação da incrustação metálica rígida sobre o tecido dentário duro e que não cede.

Causas da distorção:
                        Qualquer tensão induzida ao padrão de cera;
                        Métodos de manipulação que criam estrutura heterogênea na cera, como por exemplo a falta de equilíbrio de temperatura;
                        O tempo e a temperatura que o padrão de cera é armazenado;
                        Se a cera for derretida e adicionada ao padrão, com fim de reparar algumas partes, introduzindo tensões durante o resfriamento;
                        Cera imprópria para a técnica empregada.

Redução da distorção:
                        Usar a cera adequada à técnica empregada;
                        A fusão da cera no interior do padrão deve ser uniforme;
                        Reparos ou escultura posterior do padrão devem ser evitados;
                        O padrão deve ser incluído imediatamente após removê-lo da boca ou do troquel.
Propriedades desejáveis à cera:
                        A cera deve ser uniforme quando amolecida;
                        A cor da cera deve contrastar com o material e com o dente, a fim de facilitar a verificação de falta ou excesso de cera;
                        Após o amolecimento  não deve haver descamação ou rugosidade.
                        A cera não deverá distorcer ou lascar sob a ação do instrumento a ser utilizado;
                        A cera deve apresentar textura lisa e brilhante;
                        O padrão de cera deverá ser rígido e estável dimensionalmente, até ser eliminado.

Manipulação da cera para incrustações:
                        Geralmente a cera é amolecida por calor seco. Se a cera for amolecida sobre a chama, deverá se tomar o cuidado para não volatizar seus constituintes.

OUTRAS CERAS DE USO ODONTOLÓGICO:
Cera utilidade:
Cera usada para montagem em articulador.
Cera neutra:
                        Forramento de cavidades do dente preparado, no modelo de gesso, eliminando áreas retentivas;
                        Enceramento da porção radicular do núcleo.
Cera em bloco:
                        Enceramento de jaquetas;
                        Enceramento de faces estéticas.
Pinos de canalização:

                        Usados para confecção do canal de alimentação na fundição.

ELEMENTOS DA FORMA FUNCIONAL PROTETORA

                        Ao iniciar qualquer reconstituição, o protético deve ter em mente que a prótese não pode, de modo algum, provocar danos ou prejuízos às outras estruturas sadias da boca. Para que a prótese seja confeccionada de maneira correta, deve-se observar as formas funcionais protetora, que é responsável pela sustentação dos dentes no arco e a proteção dos tecidos e da função.
                        - Ponto de contato proximal: local onde se tocam as faces Mesial e distal de um dente, formando o limite superior do espaço interdentário;
                        - Espaço interproximal: é a convexidade das faces proximais, razão da existência entre as relações interdentais;
                        - Ameias: espaços que emergem a partir da área ou da relação de contato em sentido vestibular ou lingual;
                        - Bossas vestibulares (cervical) e lingual (terço médio);
                        - Dimensões coronárias: perímetro oclusal.
Funções do ponto de contato:
1)   – Estabilizadora:
                      A – manter a integridade e continuidade do arco;
                      B – prevenir a mobilidade dental;
                      C – manter a oclusal fisiológica correta.
2)- Protetora:
                      A – proteger a papila interdental contra traumas mastigatórios.



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